O zebrafish (Danio rerio), espécie de peixe ornamental de água doce originária da Ásia, é conhecido no Brasil
como paulistinha. Uma versão transgênica desse peixe é dotada de genes de anêmonas e de medusas que o tornam
fluorescente nas cores verde, vermelha, laranja e azul. Embora a importação do peixe paulistinha transgênico esteja
proibida no Brasil desde 2008, ele pode ser encontrado em aquários particulares e, segundo um estudo recente, até em
riachos nacionais. Pesquisadores encontraram mais de uma centena de exemplares desses peixes transgênicos em
afluentes mineiros da bacia do rio Paraíba do Sul, cuja presença é preocupante pois pode afetar os peixes nativos. Na
região mineira, os peixes paulistinhas transgênicos alimentam-se de insetos aquáticos e zooplâncton e não possuem
predadores naturais.
(Meghie Rodrigues. Pesquisa Fapesp, abril 2022. Adaptado.)
a) Que efeito ecológico a alimentação dos peixes paulistinhas transgênicos causará sobre as populações de peixes
nativos dos afluentes do rio Paraíba do Sul? Qual será o nível trófico ocupado por um peixe paulistinha transgênico
que se alimente de insetos que ingeriram zooplânctons herbívoros?
b) Suponha que, para desenvolver um peixe paulistinha transgênico, os cientistas inseriram um DNA codificante em um
zigoto que tenha se desenvolvido sem mutações. Por que o DNA codificante é o material prioritário para se produzir
a fluorescência em um organismo transgênico? Qual a porcentagem de células somáticas nucleadas no corpo de um
peixe paulistinha transgênico em que seria encontrado o DNA exógeno que gera a fluorescência?
a) A alimentação dos peixes paulistinhas transgênicos causará competição com os peixes nativos. Os paulistinhas transgênicos ocupam o quarto nível trófico e participam como consumidores terciários.
b) O DNA codificante é o responsável pela expressão da proteína responsável pela fluorescência. 100% das células somáticas nucleadas apresentarão o DNA que gera a fluorescência.
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