Leonardo da Vinci não se casou nem teve filhos. Ele teve 22 meios-irmãos. Os historiadores italianos Alessandro
Vezzosi e Agnese Sabato encontraram 14 pessoas vivas que têm parentesco com da Vinci. O objetivo dos historiadores
era encontrar parentes do sexo masculino que possuíam o mesmo cromossomo sexual. Esse cromossomo foi passado
pelo pai aos filhos e permaneceu praticamente inalterado por 25 gerações. Em 2016, cientistas já haviam identificado 35
parentes vivos de Leonardo da Vinci, mas a maior parte deles estava vinculada à linhagem materna. Os pesquisadores
pretendem reconstruir o genoma do artista e explorar as relações entre o genoma da família e algumas características
de da Vinci, como o fato de ele ser canhoto.
(https://super.abril.com.br. Adaptado.)
a) Cite o cromossomo sexual que os pesquisadores pretendem identificar nos parentes do sexo masculino de Leonardo
da Vinci. Qual a quantidade de cromossomos nucleares que compõem o genoma de Leonardo da Vinci?
b) Que material genético extranuclear deve ser utilizado para a análise de parentesco por meio da linhagem materna?
Considere que a habilidade de escrever com a mão esquerda seja determinada por um par de alelos autossômicos
recessivos e que os pais de Leonardo da Vinci eram destros. Caso os pais de Leonardo da Vinci viessem a ter mais
dois descendentes, qual a probabilidade de eles gerarem uma menina canhota e outra menina destra?
a) Cromossomo Y. O genoma de Leonardo da Vinci apresentava 46 cromossomos nucleares.
b) O material genético extranuclear utilizado é o DNA mitocondrial. A partir da informação de que a habilidade de usar a mão esquerda seja uma característica recessiva (aa), os pais de da Vinci, destros, são heterozigotos (Aa). A probabilidade de nascer uma menina é 1/2, a probabilidade de formar uma criança canhota é ¼ e a probabilidade de o casal formar uma criança destra (A_) é 3/4. Desse modo, temos 1/2 x 1/4 x 1/2 x 3/4 = 3/64, admitindo-se que a ordem de nascimento não importa.
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