(UNIFESP 2017) - QUESTÃO

Na costa oeste da América do Norte, as comunidades marinhas que ocupam a zona rochosa entremarés são biologicamente diversas. Nessa zona, ocorrem mexilhões da espécie Mytilus californianus, que é dominante e concorre fortemente por espaço com as demais espécies presentes. A estrela-do-mar Pisaster ochraceus é o principal predador de Mytilus californianus, além de outros organismos, como ilustra a teia alimentar em que a espessura das setas é proporcional à frequência de alimentação.
Robert Paine, pesquisador da Universidade de Washington, realizou um experimento no qual examinou o efeito da remoção de Pisaster ochraceus sobre o número das demais espécies presentes nessa zona ao longo de dez anos. Os resultados são apresentados no gráfico.
a) Em qual nível trófico da teia alimentar a energia química disponível é menor? Justifique sua resposta.
b) Por que a retirada de Pisaster ochraceus interferiu no número de espécies presentes na zona entremarés em que o experimento foi realizado?

Resolução:                                                                                                                                     
a) A energia química disponível é menor no nível trófico da estrela-do-mar Pisaster ochraceus, que é o nível mais elevado da teia. Isso ocorre porque acontece uma dissipação de energia na teia, de modo que cada nível tem menor quantidade de energia disponível que o nível inferior. 
b) A retirada da Pisaster ochraceus  permite o crescimento da população do mexilhão Mytilus californianus. Como essa espécie compete com as demais, ocorre a redução da biodiversidade na zona entremarés.