Uma conjugação adversa foi responsável pelo Golpe de 1964, que completou 50 anos. Podemos identificar diferentes fatores que levaram à queda do governo João Goulart, como os de ordem econômica, político-institucional, social, ideológica, assim como acontecimentos deflagradores de ações reativas, tanto no plano civil como no militar, que culminaram no golpe.
A partir da afirmativa acima:
a) explique um dos fatores que levaram à queda do governo João Goulart;
b) identifique um acontecimento deflagrador do Golpe de 1964.
a) O aluno poderá explicar:
- A mudança estrutural do capitalismo brasileiro pelo esgotamento do modelo de substituição de importações, o que suscitou a emergência de outros projetos empresariais dentro do bloco multinacional e associado, evidenciando interesses de setores civis no afastamento do governo de Goulart.
- A mudança estrutural do capitalismo brasileiro pelo esgotamento do modelo de substituição de importações, o que suscitou a emergência de outros projetos empresariais dentro do bloco multinacional e associado, evidenciando interesses de setores civis no afastamento do governo de Goulart.
- O crescente protagonismo das classes trabalhadoras como agentes sociais ameaçando os privilégios das camadas médias.
- A desordem no sistema político-institucional retirando bases de sustentação da presidência e alarmando os setores conservadores da sociedade.
- O temor da instituição de um regime comunista no Brasil em função de um quadro de radicalização ideológica durante a Guerra Fria.
- Adesões de militares a ações de cunho político-populares, acrescidas de afrontas à hierarquia, o que provocava nas Forças Armadas uma inadmissível sensação de descontrole. - A confiança, dentro de setores das Forças Armadas, na sua capacidade para administrar o país, garantir a segurança nacional e daí alavancar o desenvolvimento econômico do Brasil.
- A desordem no sistema político-institucional retirando bases de sustentação da presidência e alarmando os setores conservadores da sociedade.
- O temor da instituição de um regime comunista no Brasil em função de um quadro de radicalização ideológica durante a Guerra Fria.
- Adesões de militares a ações de cunho político-populares, acrescidas de afrontas à hierarquia, o que provocava nas Forças Armadas uma inadmissível sensação de descontrole. - A confiança, dentro de setores das Forças Armadas, na sua capacidade para administrar o país, garantir a segurança nacional e daí alavancar o desenvolvimento econômico do Brasil.
- A campanha de desestabilização do governo Goulart por institutos de propaganda, como o IPES, que tinha penetração nos setores médios da população.
- A indisposição do presidente Goulart para um confronto decisivo com as oposições e, de outro lado, de liderar os programas dos grupos radicais de esquerda.
- A proposta das Reformas de Base, em especial a reforma agrária, que contrariava interesses dos setores latifundiários e que foram vistos por muitos como uma radicalização do governo.
- A lei de limitação de remessas de lucros, prejudicial ao capital estrangeiro.
- A indisposição do presidente Goulart para um confronto decisivo com as oposições e, de outro lado, de liderar os programas dos grupos radicais de esquerda.
- A proposta das Reformas de Base, em especial a reforma agrária, que contrariava interesses dos setores latifundiários e que foram vistos por muitos como uma radicalização do governo.
- A lei de limitação de remessas de lucros, prejudicial ao capital estrangeiro.
b) O aluno poderá identificar:
- O comparecimento do presidente Goulart ao 1º Congresso Nacional de Lavradores e Trabalhadores Agrícolas, reunido em Belo Horizonte, em 17 de novembro de 1961, quando Francisco Julião, líder das Ligas Camponesas, proclamou a célebre frase: “A reforma agrária será feita na lei ou na marra”, o que caracterizaria a adesão do chefe da Nação a um regime de esquerda radical.
- A ocupação de Brasília pelos sargentos, em setembro de 1963, mostrando a fragilidade dos dispositivos de segurança das Forças Armadas.
- O comício na Estrada de Ferro Central do Brasil no Rio de Janeiro no dia 13 de março de 1964, quando o presidente João Goulart lança o programa de reforma agrária e nacionalização das refinarias de petróleo. - A Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em São Paulo, no dia 19 de março de 1964, transmitindo a impressão de repulsa maciça do povo brasileiro ao governo Goulart.
- A sublevação dos marinheiros, em 26 de março de 1964, quando a tropa não acatou a ordem do Ministro da Marinha sobre a prisão dos dirigentes do movimento, enquanto o presidente Goulart anistiava os insurgentes. do presidente João Goulart à posse da nova diretoria da Associação dos Sargentos, no Automóvel Club do Rio de Janeiro no dia 30 de março de 1964, parecendo demonstrar sua adesão à subversão da hierarquia militar e aos radicais de esquerda. - A invasão do Rio de Janeiro pelas tropas lideradas pelo General Olímpio Mourão Filho em Março de 1964.
- O comparecimento do presidente Goulart ao 1º Congresso Nacional de Lavradores e Trabalhadores Agrícolas, reunido em Belo Horizonte, em 17 de novembro de 1961, quando Francisco Julião, líder das Ligas Camponesas, proclamou a célebre frase: “A reforma agrária será feita na lei ou na marra”, o que caracterizaria a adesão do chefe da Nação a um regime de esquerda radical.
- A ocupação de Brasília pelos sargentos, em setembro de 1963, mostrando a fragilidade dos dispositivos de segurança das Forças Armadas.
- O comício na Estrada de Ferro Central do Brasil no Rio de Janeiro no dia 13 de março de 1964, quando o presidente João Goulart lança o programa de reforma agrária e nacionalização das refinarias de petróleo. - A Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em São Paulo, no dia 19 de março de 1964, transmitindo a impressão de repulsa maciça do povo brasileiro ao governo Goulart.
- A sublevação dos marinheiros, em 26 de março de 1964, quando a tropa não acatou a ordem do Ministro da Marinha sobre a prisão dos dirigentes do movimento, enquanto o presidente Goulart anistiava os insurgentes. do presidente João Goulart à posse da nova diretoria da Associação dos Sargentos, no Automóvel Club do Rio de Janeiro no dia 30 de março de 1964, parecendo demonstrar sua adesão à subversão da hierarquia militar e aos radicais de esquerda. - A invasão do Rio de Janeiro pelas tropas lideradas pelo General Olímpio Mourão Filho em Março de 1964.